Lei de cotas nas universidades

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A lei de cotas nas universidades públicas completa 10 anos agora em 2022.

Promulgada em 2012, a Lei nacional que determina a aplicação de política afirmativa, expressão que se relaciona com a inclusão de populações minoritárias, foi inspirada em um coletivo de ações isoladas tomadas pelas universidades.

As experiências iniciais que tive contato datam de 2007, muito distante da Lei de 2012. Já em 2007, a universidade observava a que a ocupação de suas vagas com o processo seletivo vestibular predominava em absoluto com o aluno branco.

A ausência completa de qualquer aluno preto nos corredores da instituição causava estranheza.

Pensando em oportunizar acesso das populações minoritárias, a primeira ação consolidada foi a reserva de 50% das vagas para alunos de escola pública.

A lei federal reforçou a reserva de 50% das vagas, e trouxe a necessidade de dividir (estratificar) estás vagas entre pretos, pardos, indígenas, pessoas com deficiência, e pessoas de baixa renda.

E assim estamos. Hoje, ao menos uma vaga em cada curso é pré reservada para um cadeirante. Outra para um surdo. Outra para um aluno indígena. Nem sempre existem candidatos para estas vagas, que retornam para a concorrência geral.

A condição mais difícil de se comprovar é a baixa renda. A quantidade de documentos é de impressionar, e apesar de existir muita procura, poucos tem sucesso, e as vagas também retornam para a concorrência geral.

E você, é a favor das cotas?



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5 comments
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não é que eu não seja a favor das cotas

é que cotas servem como um argumento que podem usar para dizer que estão fazendo alguma coisa pela população mais pobre para não fazerem nada melhor que isso

quando eu digo para as pessoas que eu acho que cota não passa de migalha e que as pessoas não deveriam se contentar com isso, brigam comigo "porque cota é boa sim"

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Pessoalmente, vejo as cotas de uma forma bem negativa. Grandes potências, como Alemanha, USA e Coreia do Sul, investiram sempre em educação priorizando a educação básica, que é o que mais faz a diferença na vida do cidadão, enquanto o Brasil pulou esse degrau e foi investir direto no Ensino Superior, primeiro com universidades (que apenas quem teve um ensino básico bom consegue entrar, ou seja, os ricos), e depois com cotas, visando justamente jogar para a plateia e pegar meia dúzia de votos a mais ao invés de resolver o problema. Estudar em escola pública não faz diferença nenhuma, porque existem colégios públicos com qualidade um pouco superior, e qualquer idiota com dinheiro consegue não apenas encontrar esses colégios, mas também dar mundos e fundos para os alunos fazerem cursinhos pré-vestibular desde a 6ª série (já vi acontecer, inclusive) para poder passar em uma federal e ainda manter a vaga prioritária

Basicamente, estamos sendo feitos de idiotas por políticos que ganham com a falta de domínio do brasileiro sobre o tema "educação" enquanto temos que concorrer contra moleques de escolas públicas do outro lado do mundo que já programam em C e desenvolvem pequenos sistemas de automação com Arduino desde o ensino fundamental

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